sexta-feira, 12 de março de 2010

O início da teoria da grande explosão


Conforme descrito no início do artigo, em 1927, o padre e cosmólogo belga Georges Lemaître (1894-1966), derivou independentemente as equações de Friedmann a partir das equações de Einstein e propôs que os desvios espectrais observados em nebulosas se deviam a expansão do universo, que por sua vez seria o resultado da "explosão" de um "átomo primordial". A teoria do Big Bang, grande explosão, tornou-se a explicação da expansão do universo desde suas origens, no tempo, (arbitrando-se o conceito de que o tempo teve uma origem).
Segundo essa teoria, o universo surgiu há pelo menos 13,7 bilhões de anos, a partir de um estado inicial de temperatura e densidade altamente elevadas. Embora essa explicação tenha sido proposta na década de 1920, sua versão atual é da década de 1940 e deve-se sobretudo ao grupo de George Gamow que deduziu que o Universo teria surgido após uma grande explosão resultante da compressão de energia.

Big Bang


Em cosmologia, Big Bang é a teoria científica que defende surgimento do universo a partir de um estado extremamente denso e quente há cerca de 13,7 bilhões de anos. Ela baseia-se em diversas observações que indicam que o universo está em expansão de acordo com um modelo Friedmann-Robertson-Walker baseado na teoria da Relatividade Geral, dentre as quais a mais tradicional e importante é relação entre os redshifts e distâncias de objetos longínquos, conhecida como Lei de Hubble, e na aplicação do princípio cosmológico.
Em um sentido mais estrito, o termo "Big Bang" designa a fase densa e quente pela qual passou o universo. Essa fase marcante, de início da expansão comparada a uma explosão, foi assim chamada pela primeira vez, de maneira desdenhosa, pelo físico inglês Fred Hoyle no programa "The Nature of Things" da rádio BBC. Hoyle, proponente do modelo (hoje abandonado) do universo estacionário, ridicularizava.
Apesar de sua origem, a expressão"Big Bang" acabou perdendo sua conotação pejorativa e irônica para tornar-se o nome científico da época densa e quente pela qual passou o universo.

A ciência e a origem do Universo


A proposta do Big Bang (ou Grande explosão) foi sugerida primeiramente pelo padre e cosmólogo belga Georges Lemaître (1894-1966), quando expôs uma teoria propondo que o universo teria tido um início repentino.
No entanto, com o passar do tempo, a hipótese do cosmólogo belga começou a tomar forma quando em 1929 as linhas espectrais da luz das galáxias observadas no observatório de Monte Palomar por Milton La Salle Humason começaram a revelar um afastamento progressivo das galáxias mais distantes, com características de uma dilatação universal. Concluiu-se que, se o universo está em expansão e está se distannciando, algum dia, há muito tempo atrás, o universo esteve contido em um único ponto. Traduzida em números, esta descoberta permitiu ao astrônomo Edwin Hubble encaixar uma progressão aritmética que mais tarde foi chamada de Constante de Hubble. Até hoje essa proporção aritmética é a régua cósmica: instrumento usado para confirmação das teorias de astrônomos e cosmólogos do mundo inteiro. A afirmação de que E=mc², ou seja, energia é igual a massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado, mostra que a energia e materia não são coisas tão diferentes assim e que, como foi comrpovado com o advento da bomba atômica, atraves da fissão nuclear, que ocorre quando átomos radiotivos, logo instaveis e de grande massa, dividem-se e geram dois outros átomos de massa menor, materia pode gerar energia. Nessa divisão, ocorre a liberação de grandes quantidades de energia, tanto que na bomba atômica foram necessárias não mais que poucas gramas de urânio, que é o elemento natural mais complexo. Outro fato interessante que mostra que o universo surgiu em um único instante refere-se ao Sol. O Sol é uma "grande usina nuclear", mas o trabalho que é feito no Sol é um tanto diferente. No núcleo do Sol existem grande quantidades de H (hidrogênio) se tranformando em He(hélio). Isso acontece graças a quantidades de calor inimagináveis que exitem no Sol, cerca de 70.000ºC. Atráves da fusão nuclear, os átomos de H ficam em grande estado de agitação, e dois átomos de H acabam por se fundir gerando um átomo de He. A cada fusão dessas que ocorre, resta um pouco de energia, gera-se então um fóton de luz, e assim gera-se a luz do Sol. Outros átomos podem ainda ser formados, mas não no Sol. Existem estrelas ainda maiores do que o Sol e que produzem mais calor, e podem produzir elementos como o C (carbono), O (oxigênio) etc. Isso responde como podem se originar todos os elementos, menos um, o mais simples de todos, o H (hidrogênio). Acredita-se, portanto, que o mesmo surgiu nos primeiros instantes do unniverso.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Origem do Mundo teoria criacionismo





Dentro do termo criacionismo, um vasto espectro de hipóteses podem ser enquadradas, que podem vir a sustentar interpretação em diversos graus de literalidade de livros sagrados como o Gênesis ou o Corão.
Na maioria das civilizações antigas, tanto como nas atuais, é possível encontrar relatos explicando a origem de tudo como um ato intencional criativo, muitas vezes destacando uma figura como o originador da vida.
O criacionismo, da forma que este termo é utilizado nos dias de hoje, principalmente na imprensa, é um fenômeno tipicamente estadunidense; tendo por fonte principalmente o protestantismo norte-americano.
Outros grupos religiosos não chegam tão longe a ponto de negar a historicidade do texto bíblico, mas propõem que os seis dias da criação poderiam representar, talvez, seis eras geológicas, em vez de dias literais de vinte quatro horas. Mas os chamados fundamentalistas insistem em que essa interpretação é errada e que o mundo realmente foi criado por volta do ano 4000 AC, como se deduz do relato bíblico, somando-se as idades dos patriarcas.
Existem também versões que fazem referências religiosas implicitamente, como a hipótese do desenho inteligente (DI, ou ID, de intelligent design), teoria que combate as teorias científicas conflitantes com o pensamento religioso em aulas de ciência, assim que nos Estados Unidos da América se julgou inconstitucional a introdução do criacionismo religiosamente explícito nas aulas. Recentemente, novas tentativas têm sido feitas, com novos argumentos, advogando pelo que chamam de uma "análise crítica da evolução".
Os religioso imputam a alguma divindade a criação do Universo. Em um determinado momento um